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Uma adolescente órfã pega a estrada com um robô misterioso em busca do irmão há muito tempo desaparecido, encontrando no caminho um contrabandista e seu ajudante hilário.
Reviews e Crítica sobre The Electric State
Após sua gestão de sucesso, os irmãos Russo encontraram um novo lar nas plataformas de streaming, como diretores e produtores. Primeiro na Apple com Cherry, depois na Amazon com a série multiverso Citadel, onde filmaram The Invisible Man e agora estão lançando Electric State, uma aventura de ficção científica estrelada por Millie Bobby Brown e Chris Pratt, baseada ou inspirada em uma história em quadrinhos. Uma história irregular, com um começo promissor e um final magnífico, mas com sérios problemas de ritmo que atrapalham o resultado final.
O componente visual é mais do que coberto por ambos os diretores, começando pelo design do mundo em questão. Ambientado na década de 1990, o filme tem um toque retrô constante, inspirando-se, especialmente para os robôs, não apenas na época em que se a, mas também nas décadas de 1950, 1960 e 1980. Na verdade, o tom do filme é bem anos 80, lembrando inicialmente as grandes aventuras juvenis da época, mas sem atingir sua grandiosidade. E propondo ideias mais do que interessantes, como a de que a humanidade está conectada à tecnologia e desconectada uns dos outros.
Sem se afastar muito do gênero que a tornou famosa, embora com uma personagem completamente diferente, Millie Bobby Brown encarna a protagonista, Michelle, com enorme desenvoltura e com aquele talento que a tornou uma das jovens estrelas emergentes de Hollywood com maior potencial, embora pareça sempre presa a esse tipo de projetos de grande porte. A presença de Chris Pratt, no entanto, é muito parecida com outros papéis do ator e não se destaca particularmente. Algo parecido acontece com Stanley Tucci e seu personagem, que é muito clichê. Vale a pena conferir o elenco de vozes original dos robôs; é realmente interessante.
Depois de um começo promissor e um mundo visualmente deslumbrante, o filme nos leva a um ponto em que o ritmo sofre continuamente. O filme avança aos trancos e barrancos e, às vezes, parece um videogame com diversas sequências de ação e cenas de preenchimento entre elas. Não há desenvolvimento real dos personagens até o terço final, e isso torna a jornada não apenas sem sentido, mas também menos interessante para o espectador.
É uma pena, porque quando chega a reta final, o filme decola novamente, não apenas com uma batalha final brilhante e bastante espetacular, mas com certos aspectos éticos e morais da história que têm a ver com o luto e a perda, o tema em torno do qual o filme gira, que realmente o fazem dar um o à frente e levantam questões muito interessantes para o espectador. É algo que faz o filme brilhar intensamente naquele terço final e dá uma nova perspectiva à história que nos foi contada. E vale a pena, mesmo que tenha demorado tanto para chegar a esse ponto.
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